Os combustíveis fósseis como carvão mineral e petróleo representam a principal matriz energética do parque industrial ocidental, chinês e japonês. Apesar da demanda mundial de petróleo ter superado a curva das descobertas de novas jazidas, a elevação do preço do barril de petróleo deve-se sobretudo ao contingenciamento da produção promovido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Entretanto, visando a adaptação de suas economias ao futuro de petróleo escasso, os países ocidentais têm apostado em matrizes alternativas de energia, especialmente a solar, nuclear e eólica.
Assim, os EUA têm estimulado o emprego crescente de etanol (álcool) em sua frota veicular. Especialistas do agronegócio apontam que a inclusão do etanol na matriz energética das grandes potências beneficiará a economia brasileira em razão do elevado potencial pedológico e hídrico do território brasileiro para a cana-de-açúcar. Entretanto, até o momento, o elevado preço do açúcar no mercado internacional, aliado de fatores ambientais e dos custos logísticos crescentes para ampliar a produção de cana-de-açúcar em áreas mais interiores (como o Pantanal Sul-Mato-Grossense) tem impedido a substituição da gasolina pelo etanol, mesmo nas redes de postos de abastecimento, na maioria dos estados brasileiros.